Acordo de noite subitamente, de Alberto Caeiro
O “Acordo de Noite Subitamente” é um dos poemas mais marcantes do poeta português Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. Este poema faz parte da obra “O Guardador de Rebanhos”, escrita em 1914.
Neste poema, Caeiro descreve um momento de despertar durante a noite, sem saber ao certo o que o fez acordar. O poeta observa a escuridão ao seu redor e percebe que está sozinho, sem ninguém para lhe fazer companhia.
A sensação de solidão e desconcerto diante do desconhecido permeiam o poema, deixando uma atmosfera de mistério e melancolia. Caeiro busca entender o que o fez despertar naquela noite, mas não encontra uma resposta clara.
Com sua linguagem simples e direta, característica marcante de Alberto Caeiro, o poema “Acordo de Noite Subitamente” nos faz refletir sobre a fragilidade da existência humana e a efemeridade do tempo. A noite escura e silenciosa representa o desconhecido e o mistério que nos cerca, nos levando a questionar o sentido da vida e a nossa própria mortalidade.
Ao final do poema, Caeiro parece conformar-se com a sua solidão e com o desconhecido que o rodeia, resignando-se diante da inevitabilidade da vida e da morte. Neste momento de introspecção e reflexão, o poeta consegue encontrar certa paz e resignação, aceitando as incertezas e mistérios que permeiam a existência.
Em suma, o poema “Acordo de Noite Subitamente”, de Alberto Caeiro, nos convida a refletir sobre a nossa própria condição humana e a nos confrontar com as incertezas e mistérios que nos cercam. Com sua simplicidade e profundidade, Caeiro nos convida a enxergar a beleza e a poesia que estão presentes nos momentos mais simples e cotidianos da vida.