O pioneirismo de Manfred Mohr e sua arte algorítmica
Manfred Mohr é um dos pioneiros da arte algorítmica, uma forma de arte que utiliza algoritmos computacionais para criar obras visuais. Nascido na Alemanha em 1938, Mohr mudou-se para os Estados Unidos na década de 1960, onde se envolveu com o movimento da arte cinética e da arte computacional.
Mohr começou sua carreira como pintor abstrato, mas logo se interessou pelo potencial criativo da computação. Em 1969, ele adquiriu seu primeiro computador e começou a experimentar a combinação de arte e tecnologia. Utilizando linguagens de programação como o Basic e o Fortran, Mohr desenvolveu algoritmos que geravam formas geométricas abstratas, padrões complexos e composições visuais dinâmicas.
Uma das principais contribuições de Mohr para a arte algorítmica é o uso de sistemas de coordenadas tridimensionais para criar esculturas virtuais e animações computacionais. Suas obras exploram a relação entre forma, cor, movimento e espaço, criando experiências visuais imersivas e inovadoras.
A influência de Manfred Mohr na arte contemporânea é inegável. Suas criações algorítmicas são exibidas em museus e galerias de todo o mundo, e sua abordagem experimental e pioneira inspirou uma geração de artistas digitais.
No Brasil, o trabalho de Manfred Mohr tem sido reconhecido e celebrado por sua originalidade e contribuição para o desenvolvimento da arte algorítmica. Sua exploração da interseção entre arte e tecnologia continua a inspirar artistas e pesquisadores brasileiros que buscam inovar e experimentar novas formas de expressão visual.
Em suma, Manfred Mohr é um verdadeiro pioneiro da arte algorítmica. Sua dedicação à experimentação, sua busca pela fusão entre arte e tecnologia e sua capacidade de criar formas visualmente impressionantes através de algoritmos o tornam uma figura icônica no mundo da arte contemporânea.